Fundação da Sociedade em Comandita Júlio Diehl & Cia. (futuramente denominada Polar S.A., em 1945), sendo Júlio Diehl o sócio majoritário entre outros 11. Logo mais, viriam a ser um total de 48 sócios. Três terrenos são comprados de Ruschel Irmãos para construção da fábrica.
A cervejaria, que no início também produzia licores e vinagres, passa a denominar-se Kortz, Dexheimer & Cia. Neste momento, já estava sobre a gerência de Luís Inácio Müssnich. A Aurora, cerveja tipo Bavária, é uma de suas primeira marcas. A marca Estrella, tipo Pilsen, tornou-se a mais conhecida.
Inauguração da Escadaria do Cais do Porto.
Lançamento da cerveja Estrella Stout anunciado pelo jornal O Paladino.
A já chamada Fábrica de Cerveja Estrella altera sua então razão social, Kortz, Dexheimer & Cia, para a responsabilidade de Luís I. Müssnich. Ele a administrou-a até seu falecimento, em 1935.
Com o falecimento de Luís Müssnich, a administração da Cervejaria passa para sua esposa, a então viúva, Amália Ruschel Müssnich, a qual permanecerá no comando até 1945.
Noticiários publicitários trazem uma diversidade de marcas da Cervejaria Estrela: “Estrella” (cerveja clara), “Íris” (cerveja escura; “Zulu” (cerveja preta), “Viva” (tipo clara” e “Combate” (tipo escura).
Noticiários A Cervejaria que então denominava-se “Cervejaria Estrêla S.A.” é incorporada por um grupo santa-cruzense liderada por Jean Hanquet e Ricardo Scherer. trazem uma diversidade de marcas da Cervejaria Estrela: “Estrella” (cerveja clara), “Íris” (cerveja escura; “Zulu” (cerveja preta), “Viva” (tipo clara” e “Combate” (tipo escura).
A partir deste ano a antiga “Cervejaria Estrêla S.A.” passa a denominar-se “Polar S.A.”.
É lançada a Polar Chopp, a qual, junto da “ Polar Casco Escuro”, torna-se um dos carros-chefe da empresa.
Moradores da Rua da Praia protestam, através de abaixo-assinado, contra a iminente demolição do chamado “Zigue-Zague” - caminho público de pedestres através de escadarias ornamentadas - e apropriação deste espaço pela Polar S.A., proposta pela própria empresa e aprovada pela Câmara estrelense. São um total de 120 assinaturas. Mesmo assim, o projeto passou.
No Ano do Cinquentenário, a Polar lança álbum comemorativo, aonde descreve suas filiais - Estrela, Santa Cruz e Guaporé - e chama atenção para a abrangência nacional de seus produtos. A empresa exibia, então, a propaganda “Cerveja Casco Escuro”. Destacam-se a atuação dos técnicos Petar e Dragutin Hirtenkauf.
Ainda em 1962, sob a diretoria de Arnaldo José Diel, e gerência, em Estrela, de Odilo A. Thomé e sub-gerência de Flávio Jaeger, lança-se um projeto de ampliação de 4.500 m2. Além das cervejas, destacam-se produtos como a Guaraná Frisante, a Soda Laranja e Água Estrela.
A Polar S.A., que, na época, concentrava 800 funcionários, foi adquirida pelo Grupo Antártica Paulista.
Sob nova direção, a empresa passa por mais ampliações, inclusive, sobre áreas de patrimônio público doados pela prefeitura. Foi neste contexto que se construiu um edifício sobre a junção da R. Coronel Flores com a R. Arnaldo J. Diel, enterrando a antiga Escadaria, que só viria a ser recuperada em 2015.
Através da Lei 1268, o Poder Público estrelense doa áreas de ruas, equivalentes a 905 m2 para que a fábrica expanda-se.
Privatização e fechamento de trechos das ruas Cel. Flores e Arnaldo J. Diel, antiga Marechal Deodoro ou Rua da Praia (para os para os amantes da vida sossegada às margens do Rio Taquari), em favor da Polar. Ocorre o processo de desocupação dos Barranqueiros, antigos moradores da Rua da Praia.
Conclusão da Barragem Eclusa, em Bom Retiro do Sul, a qual iniciou em 1959, passou por um hiato de 10 anos e voltou a ser construída em 1969. A elevação do nível da água em 8m, passando ao montante de 13m, cobriu algumas ilhas e a praia de cascalhos que compunha a paisagem da Rua da Praia.
Inauguração do Monumento do Cascalho, localizado entre a Polar e o início do Zigue-Zague, uma homenagem dos moradores da Rua 13 de Maio ao Rio Taquari. O monumento simboliza
É criada a AmBev, a partir da união entre as centenárias cervejarias Antártica e Brahma. Como a Polar era propriedade da Antártica, por conseguinte passou a ser administrada pela AmBev.
O então prefeito de Estrela, Leonildo Mariani, anuncia o desejo da AmBev em se desfazer da fábrica. Segundo ele, o fato teria sido comunicado a ele pelo co-presidente da AmBev, Victório de Marchi, em São Paulo.
A Folha Popular, de Teutônia, publica a manchete “AmBev garante manter sua fábrica de Estrela”. Noticia-se a visita do atual prefeito, Geraldo Mânica, à AmBev, em São Paulo.
Segundo o jornal Zero Hora, a Cervejaria Polar contava, nessa época, com 220 funcionários e representava, com cerca de R$ 60 mil reais mensais, 7% da arrecadação de impostos do município.
O ano inicia com a demissão de 35 funcionários. Neste momento, a produção de cerveja acontece em Montenegro e apenas o engarrafamento é feito na filial de Estrela que, ao que tudo indica, contava com apenas 85 funcionários.
Num processo no qual a produção de cerveja desloca-se para Porto Alegre e Viamão, a filial de Estrela assume a função de distribuidora de produtos AmBev.
AmBev anuncia a desativação da fábrica de Estrela.